Não é nada fácil a situação pela qual nós e o nosso mundo estamos passando.
Dá medo! Incerteza! Desconfiança! Desesperança!
Oque fazer?
Nunca passamos por uma situação dessas. E, até por isso, acho estranho tanta gente nos meios de comunicação e na mídia nos orientando e nos ensinando sobre a forma como devemos agir e o que esperar numa situação dessas. E falam como se tivessem grande experiência nisso, apesar deles, como nós, nunca teriam vivenciados algo parecido.
Mas, dá para entender.
Alguém precisa tomar a frente, ser o líder da matilha, guiar a tropa, mostrar o caminho mesmo sem conhecer o caminho, passando a confiança necessária e dando coragem para os mais inseguros.
Imagine um país que nunca entrou numa guerra e, de repente, é invadido por um país estrangeiro. O povo e seu exército terão que dar um jeito de se defender, e aprender fazendo. E, os que tomarão a frente e liderarão essa defesa não podem, de forma nenhuma, demonstrar que não sabem o que fazer. E, mais ainda, apesar de não conhecerem o caminho, o fato de serem líderes, não permite que guiem o povo e seus comandados pelo caminho errado. Não podem apavorar as pessoas, nem minimizar os riscos, correndo o risco de desmobilizarem os que serão responsáveis pela defesa e despreocuparem demais os que serão os defendidos. E, os que não estarão a frente na luta terão que ficar em suas casas cuidando da sua família e precisarão serem fortes e seguros diante dos mais frágeis dentro do lar.
A guerra começou!
Apesar de queremos que ela acabe amanhã, não sabemos quanto tempo vai durar. O que nos resta é agirmos com confiança e prudência. Nossos filhos, nossos pais, nosso futuro depende de como vamos reagir a tudo isso.
Nós fomos convocados e liderar e guiar nosso país nesse momento de turbulência.
Cabe a nós escolhermos guiar nosso povo através de uma luta dura pesada mas com otimismo, ou nos recolhemos, reclamarmos e esperarmos que ALGUÉM faça alguma coisa (ninguém fará se você não fizer)
Gente, o que parece o fim é, simplesmente, um recomeço. É a terra sendo preparada para uma nova colheita, uma nova vida.
Está na hora de decidirmos e optarmos se, após essa guerra, deixaremos a terra arrasada, destruída e o povo desmotivado ou se vamos deixar a terra pronta, preparada e arada com povo forte e confiante sobre ela pronto para o recomeço. Afinal, sobreviveremos de novo.
Apesar de tudo, somos fortes. Nossos inimigos visíveis (que deveriam ser nossos irmãos) não nos derrubaram, como povo, não será um inimigo invisível que irá fazer isso. Alguns cairão, infelizmente, é inevitável, mas, cabe aos muitos que ficarão em pé reconstruir e seguir em frente para os bons momentos que vem pela frente e, também, nos prepararmos melhor e nos prevenirmos contra os próximos momentos ruins. Por que o que é bom passa, e o que é ruim também passa. Mas, que tudo nos sirva como experiência.
Foça, fé e coragem a todos!!
Elcio Estevam
23/03/2020
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