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sexta-feira, 12 de julho de 2019

Protegido por um peixe???


Você já viu uma placa com a inscrição: “PROTEGIDO POR...” em algumas paredes do bairro e, agora, deseja instalarum sistema de segurança eletrônica? 
Ótimo! 
Não precisamos mais viver numa grande metrópole para perceber o crescimento dos índices de violência e criminalidade, em contrapartida a um déficit de segurança pública. Concordemos que a educação, saúde e segurança deixaram de ser direito de todos, e dever do Estado, para ser um desejo de todos, mas privilégio de poucos. Mas, a que preço os clientes podem afirmar que seu patrimônio está protegido? E quanto vale o processo dessa proteção?  
Em média, o preço de monitoramento no Brasil custa pouco mais de 100,00 Reais. Isso mesmo! Mas, sinceramente, você acha que uma nota azul com o símbolo de uma Garoupa (Epinephelus marginatus), peixe marinho da família dos serranídeos, paga a segurança que o Estado já deixou de prestar faz tempo?
Vejamos o que acontece: 
desde o momento em que um sensor detecta a presença de um intruso em sua residência, ou comércio, até que alguma unidade de segurança chegue ao local.
O intruso só é detectado se tiver sensor por onde ele terá acesso ao local, certo? Então, não dá para proteger toda a sua empresa, ou residência, com apenas dois sensores (na entrada e nos fundos). Se você protege apenas o muro com cerca, ele entra pela porta. Se você cuida somente da porta, ele pula o muro. Se você protege os dois, ele escala a parede, igual ao Homem-Aranha, desce pela chaminé, tal como Papai Noel ou, por baixo, igual a um Tatu. 
O sensor só detecta algo se for bem projetado para tal, instalado corretamente e possuir a tecnologia adequada. Não adianta colocar sensor interno na área externa, sensor comum em áreas que tem animais pequenos, sensor de “cabeça para baixo”, de lado... Tem que ser o sensor certo, do jeito certo, no lugar certo e, principalmente, instalado pela pessoa certa. Conheço alguns sensores que nunca provocaram e, jamais, provocarão disparos falsos. Afinal, nunca dispararão mesmo. Ainda que passe, pela sua frente, o trio elétrico Chiclete com Banana puxando o bloco Camaleão. 
Quando o sensor detecta e transmite o sinal para a central de alarme, essa precisa ser confiável e fazer seu principal papel:
processá-lo, decidir se é, ou não, um alarme real, tocar a sirene e transmitir o sinal para a central de monitoramento, localizada na empresa de segurança. Os sensores são os órgãos dos sentidos. A central é o cérebro. Pense bem! Não dá para economizar na hora de comprar sua central de alarme. Do contrário, você terá um sistema acéfalo. Agora, você acha que as empresas conseguirão instalar os melhores sensores, alarmes, fiação, bateria, sirenes e acessórios, pagando apenas 100,00 Reais por mês?
A boa notícia é que você tem disponibilidade de diferentes tecnologias de transmissão: linha telefônica, rádio, celular ou IP (transmissão pela Internet). A má é que nem sempre você conseguirá ser monitorado por mais de uma via, se estiver desembolsando apenas uma notinha azul. E aí meu amigo, quem tem uma não tem nada. Se cortarem a única conexão que você tem, o sinal não chega... Pelo menos, até onde eu saiba, não inventaram transmissão por telepatia.
Finalmente, considerando que tudo deu certo, tem que ter alguém para verificar o evento e tomar todas as providências necessárias
- ligar para o proprietário, pedir a palavra-chave, 
- checar o evento, 
- despachar a viatura, 
- contatar a polícia. 
Tudo tem que funcionar 24 horas, ininterruptamente, 365 dias ao ano. Sempre alerta e operante! Não importa se é feriado, fim-de-semana, Natal ou Carnaval. Quanto custaria sua empresa se ela nunca fechasse? Você acha que pagaria toda essa estrutura de atendimento apenas com uma garoupa? 
Por fim, enviarão motos ou carros em sua casa para realizar uma verificação. Independentemente do local onde você estiver, terão que chegar em pouco tempo. Independentemente do trânsito, condições climáticas, horário, furacão, terremoto, alguém precisa dirigir essas motos e carros até o local. E tudo envolve custos: rádio, fardas, gasolina, material, despesas com escritório, impostos, taxas, encargos salariais. E você ainda acha, sinceramente, que dá para proteger seu patrimônio por pouco mais de 3,00 Reais por dia? Até um prato feito custa mais do que isso.
Portanto, não dá para esconder a poeira debaixo do tapete.
Impossível continuarmos tentando proteger tanto com tão pouco.
No dia em que alguém disser a você que pode proteger seu patrimônio, seus bens, sua família, seus filhos com uma notinha azul, diga-lhe que não acredita. Segurança eletrônica eficiente e eficaz custa mais do que isso. Não permita que coloquem uma placa “PROTEGIDO PELA GAROUPA”, na parede de seu imóvel.
Muitos dos vendedores e empresas estão fazendo isso devido a concorrentes que só pensam na garoupa, quando deveriam pensar em sua segurança. Não suba na garupa dessa garoupa! Juízo
Elcio Estevam – Consultor de Segurança
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